Aprendendo a desaprender
Passamos a vida inteira ouvindo os sábios conselhos dos outros. Tens que aprender a ser mais flexível, tens que aprender a ser menos dramática, tens que aprender a ser mais discreta, tens que aprender... praticamente tudo.
Mesmo as coisas que a gente já sabe fazer, é preciso aprender a fazê-las melhor, mais rápido, mais vezes. Vida é constante aprendizado. A gente lê, a gente conversa, a gente faz terapia, a gente se puxa pra tirar nota dez no quesito "sabe-tudo". Pois é. E o que a gente faz com aquilo que a gente pensava que sabia?
As crianças têm facilidade para aprender porque estão com a cabeça virgem de informações, há muito espaço para ser preenchido, muitos dados a serem assimilados sem a necessidade de cruzá-los: tudo é bem-vindo na infância. Mas nós já temos arquivos demais no nosso winchester cerebral. Para aprender coisas novas, é preciso antes deletar arquivos antigos. E isso não se faz com o simples apertar de uma tecla. Antes de aprender, é preciso dominar a arte de desaprender.Desaprender a ser tão sensível, para conseguir vencer mais facilmente as barreiras que encontramos no caminho. Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo, para poder se divertir com os próprios erros. Desaprender a ser tão coerente, pois a vida é incoerente por natureza e a gente precisa saber lidar com o inusitado. Desaprender a esperar que os outros leiam nosso pensamento: em vez de acreditar em telepatia, é melhor acreditar no poder da nossa voz. Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo pena da gente mesmo, os dias passam cheios de oportunidades.
A solução é voltar ao marco zero. Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Renascer várias vezes
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Horas na Umbanda
HORAS NA UMBANDA
Todas as horas da Umbanda, são controladas por um Orixá independente dos demais, pouco conhecido, chamado ORIXÁ TEMPO, que é o determinante do envio das vibrações cósmicas, assim como o momento exato da utilização do ritual necessário. Como estamos encarnados no terceiro planeta, do sistema solar, controlado por uma estrela de 5a grandeza, da 2a Galáxia, um planeta presídio por nós chamado de Terra, temos que nos atentar ao sistema de contagem de tempo do mesmo, embora que não muito consonante com o Tempo Real. Baseados na nossa forma de contagem de Tempo, a Umbanda divide as horas de um dia em três tipos diferentes, a saber:
· Horas Abertas
· Horas Fechadas
· Horas Neutras
HORAS ABERTAS
São consideradas horas abertas na Umbanda, as não classificadas como neutras ou negativas, portanto, positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados:
1. Mentalização
2. Vidência
3. Irradiação
4. Agrados
5. Amalás
6. Amacís
HORAS FECHADAS
São aquelas que, nenhum dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser efetuados. São consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores à HORA PEQUENA e à HORA GRANDE, ou seja, de 11:45hs às 12:15hs, assim como também de 23:45hs às 00:15hs, horas que são destinadas à entrega de EBÓS, DESCARREGOS, ou o emprego da Força Negativa para a prática do bem.
Nestas Horas Fechadas, não se deve praguejar, amaldiçoar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqüentar locais espúrios.
HORAS NEUTRAS
São aquelas em que qualquer tipo de Ato Litúrgico ou Ritualístico é dado a cada um segundo o seu mérito.
Estas Horas Neutras da Umbanda são muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERÇAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs).
NOTA: Excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia são consideradas como positivas.
Das 7 Linhas da Umbanda, apenas três podem interferir e alterar o ritual praticado em todas as horas:
1. A Linha de Oxalá
2. A Linha das Senhoras (OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ)
3. IBEJI
Todas as horas da Umbanda, são controladas por um Orixá independente dos demais, pouco conhecido, chamado ORIXÁ TEMPO, que é o determinante do envio das vibrações cósmicas, assim como o momento exato da utilização do ritual necessário. Como estamos encarnados no terceiro planeta, do sistema solar, controlado por uma estrela de 5a grandeza, da 2a Galáxia, um planeta presídio por nós chamado de Terra, temos que nos atentar ao sistema de contagem de tempo do mesmo, embora que não muito consonante com o Tempo Real. Baseados na nossa forma de contagem de Tempo, a Umbanda divide as horas de um dia em três tipos diferentes, a saber:
· Horas Abertas
· Horas Fechadas
· Horas Neutras
HORAS ABERTAS
São consideradas horas abertas na Umbanda, as não classificadas como neutras ou negativas, portanto, positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados:
1. Mentalização
2. Vidência
3. Irradiação
4. Agrados
5. Amalás
6. Amacís
HORAS FECHADAS
São aquelas que, nenhum dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser efetuados. São consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores à HORA PEQUENA e à HORA GRANDE, ou seja, de 11:45hs às 12:15hs, assim como também de 23:45hs às 00:15hs, horas que são destinadas à entrega de EBÓS, DESCARREGOS, ou o emprego da Força Negativa para a prática do bem.
Nestas Horas Fechadas, não se deve praguejar, amaldiçoar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqüentar locais espúrios.
HORAS NEUTRAS
São aquelas em que qualquer tipo de Ato Litúrgico ou Ritualístico é dado a cada um segundo o seu mérito.
Estas Horas Neutras da Umbanda são muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERÇAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs).
NOTA: Excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia são consideradas como positivas.
Das 7 Linhas da Umbanda, apenas três podem interferir e alterar o ritual praticado em todas as horas:
1. A Linha de Oxalá
2. A Linha das Senhoras (OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ)
3. IBEJI
Carnaval é uma festa de conotação religiosa e a Umbanda mostra a visão espiritual desta festa.
O Carnaval é uma festa de conotação religiosa no mundo inteiro. popularizado pelo cristianismo, é o começo do período da quaresma. A explicação Cristão todos conhecem, então, vamos ver como vemos a celebração dentro da Umbanda.
Segundo a mitologia cristão, o carnaval é a "festa da carne" ou seja, uma data onde os fiéis devem aproveitar, pois logo em seguida começa a quaresma. Durante os próximos quarenta dias, são preparadas as festividades da paixão de Cristo, que culminam na morte e ressurreição do Mestre.
No caso das religiões afro, o carnaval acontece após a sétima lunação após as festividades para Nanã Buruque (dia 26 de julho). É o período mais negativo que atua sobre os seres encarnados na terra.
Durante o período que corresponde ao ano terrestre, os erros cometidos pelos homens, seja consciente ou inconscientemente, são débitos jogados contra as boas ações e atitudes. Se, no final houver um saldo negativo, essa dívida vai ser cobrada no carnaval.
A cobrança é feita diretamente pela linha dos Exus, orixá responsável pelo cumprimento e manutenção da Lei Maior. Até mesmo dentro da Umbanda e das religiões afro a grande maioria dos filhos de fé tem uma visão errada sobre os ditos Exus, Barás ou Povo de Rua.
Exu é o guardião dos astral inferior. Sob sua jurisdição, os espíritos que se afinam com as baixas vibrações do Umbral, devedores da Lei Maior, são impedidos de sair destas regiões pelo trabalho dos Exus, que não trabalham nem para o bem nem para o mal, mas sim unicamente sob o conceito de justiça: quem tem débitos, deve saldá-los, quem tem créditos, deve recebê-los.
Muitos acreditam que o Povo de Rua trabalhe por "ebós" (oferendas), prejudicando qualquer pessoa ao bel-prazer de qualquer um. Não é assim que funciona. Existem espíritos, ainda longe da Luz do Pai, que pedem oferendas em cruzamentos, esquinas ou até mesmo nos na kalunga pequena (cemitérios). Essas almas não são Exus, mas sim, apenas eguns ou "rabos de galo" que se aproveitam da credulidade dos fiéis para conseguir realizar sua maldade.
Os exus não interferem nesse processo (a menos que aja uma ordem superior), deixando que homens e mulheres usem trabalhos de baixa magia em seu nome para prejudicar outras pessoas. Eles sabem que todo ano tem carnaval e vai ser nessa época que a cobrança se faz mais forte.
Durante a terça-feira gorda, dia do carnaval, os Exus têm a liberdade para sair cobrando os débitos de todos os seres humanos. Para evitar maiores problemas, os seres espirituais da mais diversas linhas de pensamento sugerem os fiéis que evitem os excessos durante as festas de carnaval: no caso dos filhos de Umbanda, devem-se abster do uso de fantasias, máscaras, excessos de comida, bebida e sexualidade e, principalmente, de usar apetrechos ou motivos religiosos para festejar.
Um adendo: não existe proibição alguma de praticar qualquer ato durante o carnaval ou outro período do ano. O Plano Astral não proíbe nada, pois isso irira contra o livre-arbítrio de cada um. Existe, sim, um aviso para que as pessoas saibam o que estão fazendo.
O ano terrestre tem dois grandes períodos, um negativo e outro positico. O carnaval dá início ao período negativo, que vai até a metade do ano, quando Nanã dá o chute inicial para o começo da elevação vibracional do planeta, que culmina com o Natal, seu ponto máximo.
Quem segue esta coluna já deve saber que, por negatividade, não dizemos algo ruim, mal ou danoso. O período negativo é de uma maior introspecção, direcionado para o adormecer da natureza (que se acentua com o final do verão e início do outono) para que a Terra possa estar preparada para um novo ciclo que se inicia.
O corpo deve permanecer a serviço da alma
Quem gasta o tempo consagrando todas as forças da
alma às fantasias do corpo, esquecendo-se de que o corpo deve permanecer a serviço da alma, cedo esbarrará na perturbação, na inutilidade ou na sombra.
(Trecho da obra “Vinha de Luz”, do Espírito Emmanuel
pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier)
Os ingredientes que excitam a mente, o corpo, a emoção, devem ser evitados por ti. As melodias suaves, na boa música, harmonizam, enquanto outras, programadas para a luxúria e a violência, desassossegam, alterando o ritmo nervoso. As leituras edificantes instruem e educam da mesma forma que as extravagantes e sensuais corrompem e alteram a escala de valores morais para pior. As conversações sadias levantam o ânimo, quanto as vulgaridades relaxam o caráter. Poupa-te à onda de indignidade que toma conta do mundo e das pessoas.
(Trecho do livro “Vida Feliz”, do Espírito Joanna de Ângelis pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco).
alma às fantasias do corpo, esquecendo-se de que o corpo deve permanecer a serviço da alma, cedo esbarrará na perturbação, na inutilidade ou na sombra.
(Trecho da obra “Vinha de Luz”, do Espírito Emmanuel
pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier)
Os ingredientes que excitam a mente, o corpo, a emoção, devem ser evitados por ti. As melodias suaves, na boa música, harmonizam, enquanto outras, programadas para a luxúria e a violência, desassossegam, alterando o ritmo nervoso. As leituras edificantes instruem e educam da mesma forma que as extravagantes e sensuais corrompem e alteram a escala de valores morais para pior. As conversações sadias levantam o ânimo, quanto as vulgaridades relaxam o caráter. Poupa-te à onda de indignidade que toma conta do mundo e das pessoas.
(Trecho do livro “Vida Feliz”, do Espírito Joanna de Ângelis pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco).
Tudo podemos mas nem tudo devemos!
Lembramos a afirmativa de Paulo contida na Primeira Epístola aos Coríntios: ‘Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém.’
Podemos, como espíritas, participar de qualquer atividade mundana. A liberdade é fundamental para que germine a responsabilidade.
(...) O Espiritismo apenas enfatiza a importância de não perdermos tempo, procurando o que nos convém como Espíritos eternos ao que é realmente importante, as experiências proveitosas que nos enriqueçam moral e intelectualmente.
Podemos, como espíritas, participar de qualquer atividade mundana. A liberdade é fundamental para que germine a responsabilidade.
(...) O Espiritismo apenas enfatiza a importância de não perdermos tempo, procurando o que nos convém como Espíritos eternos ao que é realmente importante, as experiências proveitosas que nos enriqueçam moral e intelectualmente.
Orai e Vigiai sempre!!!
As palavras de Jesus Cristo a Pedro, no Monte das Oliveiras, foram proferidas quando o Mestre flagrou os apóstolos dormindo (neste caso específico, a sonolência do corpo quando era necessária a vigilância). Cristo claramente disse o contrário sobre o que muitas pessoas pensam.
Essas acham que as faltas morais (pecados carnais, segundo a Igreja) são “desculpáveis”, pois, afinal, somos humanos imperfeitos (de carne e osso). Contudo, Jesus afirma que quando o espírito está pronto (é moralmente forte) este supera as limitações e imperfeições do corpo físico e as perturbações de outros espíritos mal-intencionados. Daí surgiu a orientação: orai e vigiai! Pois é um dos recursos para se erigir a “fortaleza espiritual”.
O corpo segue a evolução do espírito e não o contrário, e, também deve ser respeitado por ser instrumento (meio) divino para a evolução espiritual.
Portanto, aqueles que procuram desculpar seus excessos carnavalescos com o velho jargão “o espírito é forte, mas a carne é fraca” não possuem nenhum fundamento para justificar tais comportamentos lamentáveis.
Se o espírito é forte, mais razões possui o indivíduo para manter sua carne (e mente) longe de atos dos quais mais tarde ele poderá se lamentar por tê-los cometido.
Carnaval na espiritualidade
]
Os três dias de Momo são integralmente destinados ao levantamento das máscaras com que todo sujeito sai à rua nos demais dias do ano.
(Espírito Humberto de Campos através do médium Francisco Cândido Xavier, em Novas Mensagens)
Estudando as origens do Carnaval soubemos que essa festa está repleta de sentimentos atávicos inferiores quanto ao comportamento social. A começar pelo próprio nome. Alguns dizem que é fruto de um termo latino que significa “a carne nada vale”, pois que se trata de uma celebração que antecede sobretudo a Semana Santa, período em que seguindo as tradições do catolicismo se deve abster do consumo de carne vermelha (em respeito ao corpo de Cristo). Porém a ‘carne’ em questão é a humana, que é consumida nessa época dentro do contexto da satisfação dos prazeres materiais, ou seja, carnais, de acordo com a errônea ideia popular que diz ‘ser fraca a carne’.
Outros símbolos carnavalescos confirmam tal fato. O Rei Momo, por exemplo, é uma versão moderna da personificação do deus romano Baco, o qual desde a Antiguidade era apresentado como sendo um homem obeso vaticinando fartura às colheitas. Também era a alegoria de outros excessos como a gula. O adjetivo ‘gordo’ foi então usado para designar alguns dias do festejo, como Domingo e Terça-Feira Gordas, simbolizando também as orgias “gastro-sexuais” dos bacanais.
(Espírito Humberto de Campos através do médium Francisco Cândido Xavier, em Novas Mensagens)
Estudando as origens do Carnaval soubemos que essa festa está repleta de sentimentos atávicos inferiores quanto ao comportamento social. A começar pelo próprio nome. Alguns dizem que é fruto de um termo latino que significa “a carne nada vale”, pois que se trata de uma celebração que antecede sobretudo a Semana Santa, período em que seguindo as tradições do catolicismo se deve abster do consumo de carne vermelha (em respeito ao corpo de Cristo). Porém a ‘carne’ em questão é a humana, que é consumida nessa época dentro do contexto da satisfação dos prazeres materiais, ou seja, carnais, de acordo com a errônea ideia popular que diz ‘ser fraca a carne’.
Outros símbolos carnavalescos confirmam tal fato. O Rei Momo, por exemplo, é uma versão moderna da personificação do deus romano Baco, o qual desde a Antiguidade era apresentado como sendo um homem obeso vaticinando fartura às colheitas. Também era a alegoria de outros excessos como a gula. O adjetivo ‘gordo’ foi então usado para designar alguns dias do festejo, como Domingo e Terça-Feira Gordas, simbolizando também as orgias “gastro-sexuais” dos bacanais.
Carnaval na visão Umbandista
Carnaval na visão Umbandista
CARNAVAL
A partir da sétima lunação, depois de NANÃ (26 de julho), começa o período mais negativo, atuante sobre os seres viventes: o Carnaval.
Todos os erros conscientes ou inconscientes praticados pelo ser humano, até o dia de Nanã, são débitos jogados contra os créditos das boas ações e atitudes, e sendo o saldo negativo, será cobrado no período do carnaval, pois que todo o Exu, tem por ordem superior, a liberdade por 24 horas (terça-feira gorda) para começar a dita cobrança, da qual ninguém escapa. Por influência direta dos próprios Exus, os seres encarnados, aumentam ao seu bel-prazer, os dias e as orgias carnavalescas, aumentando assim por conta e risco, o período de cobrança. É por isso que os filhos da Umbanda, desenvolvidos ou não, devem se abster do uso de fantasias, máscaras, bebida, de utilizar à título de folguedo coisas e apetrechos da religião, enfim podem ver e assistir os outros neste período. Entenda-se que a abstinência não chega a ser uma proibição, com o que, seria ferido o LIVRE ARBÍTRIO de cada um, porém é um alerta vigoroso sobre a inconveniência altamente lesiva ao bem estar espiritual.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Linda história contada por Chico Xavier
CHICO, VOCÊ JÁ CHOROU?
Valéria, uma das mais belas histórias do Chico
Valéria, uma das mais belas histórias do Chico
-Chico, você já chorou?
- Sim, meu filho, muito. Vou-lhe contar uma história em que muito chorei. Durante anos, visitamos uma amiga que havia se tornado paralítica e muda, levando em cada visita um pacote de biscoitos, um pedaço de bolo ou um doce qualquer. Quando já havíamos completado seis anos de visitas, lhe disse:
- Valéria, hoje estou com a impressão de que você pode falar. Fale, Valéria. Diga pelo menos "Jesus".
Ela olhou-me demoradamente. Os olhos, límpidos como um céu sem nuvens. Fez um esforço muito grande, mas não consegui falar.
Após a prece, voltei a insistir:
- Valéria, Jesus andou no mundo, curou tanta gente, tantos iam buscá-Lo nas estradas, ou na casa onde ele permanecia e pediam-Lhe a graça da melhora ou da cura e foram curados. Imagine-se caminhando ao encontro de Jesus, embora você não ande há tantos anos. Imagine-se olhando-O e dizendo "Jesus". Fale "Jesus", Valéria. Ela fez novamente um grande esforço, olhou-me demoradamente. Por fim, consegui dizer:
-"JESUSO".
Fiquei muito emocionado e as lágrimas me vieram aos olhos.
Pedi a alguém que chamasse a sua irmã.
- Valéria, minha filha, fale para sua irmã. Há muitos anos que ela não ouve o som de sua voz. Fale outra vez "Jesus".
Ela nos olhou demoradamente. Fez novamente um esforço enorme e repetiu: "JESUSO".
Quando nos retiramos, estávamos todos contentes e achávamos que, com o tempo, Valéria iria conseguir pronunciar algumas palavras.
Na semana seguinte, porém, ela desencarnou.
Alguns anos mais tarde, começou a aparecer-me uma entidade na forma de uma senhora muito bonita. Quando chegava, todo o meu quarto ficava iluminado. Procedia então à transmissão do passe na região do tórax, mais propriamente sobre o coração. E assim procedeu por um mês, aproximadamente.
Foi nessa época que tive o primeiro enfarte.
Mais tarde, recuperado, graças à Misericórdia Divina, no período em que fiquei vinte dias mais ou menos imóvel, a entidade apareceu-me novamente. Então lhe disse:
- Ah! minha irmã, agora compreendo porque você me dava passes no coração. Estava fortalecendo-me para resisitir ao enfarte que viria, não é mesmo?
Acenou-me afirmativamente com a cabeça.
-Olhe, quero que me dê seu nome para eu orar por você. Estou-lhe muito grato pela carinhosa assistência.
- Chico, somos tão amigos que não vou lhe dar meu nome. Vou dizer uma palavra e você vai se lembrar de mim.
- Será, minha irmã?
- Tenho certeza, Chico.
- Então diz.
- "JESUSO"
- Ah! Valéria, era você então. ..Como você está bonita...eu não mereço a sua visita.
- Sim, eu mesma. Vim lembrar os nossos sábados em que orávamos tanto. Lembro-me com emoção da última palavra que pronunciei e vim trazer-lhe confiança em Jesus. O nome de Jesus tem muita força, Chico.
- Então, ela colocou a mão sobre o meu peito e a dor desapareceu.
- Sim, meu filho, muito. Vou-lhe contar uma história em que muito chorei. Durante anos, visitamos uma amiga que havia se tornado paralítica e muda, levando em cada visita um pacote de biscoitos, um pedaço de bolo ou um doce qualquer. Quando já havíamos completado seis anos de visitas, lhe disse:
- Valéria, hoje estou com a impressão de que você pode falar. Fale, Valéria. Diga pelo menos "Jesus".
Ela olhou-me demoradamente. Os olhos, límpidos como um céu sem nuvens. Fez um esforço muito grande, mas não consegui falar.
Após a prece, voltei a insistir:
- Valéria, Jesus andou no mundo, curou tanta gente, tantos iam buscá-Lo nas estradas, ou na casa onde ele permanecia e pediam-Lhe a graça da melhora ou da cura e foram curados. Imagine-se caminhando ao encontro de Jesus, embora você não ande há tantos anos. Imagine-se olhando-O e dizendo "Jesus". Fale "Jesus", Valéria. Ela fez novamente um grande esforço, olhou-me demoradamente. Por fim, consegui dizer:
-"JESUSO".
Fiquei muito emocionado e as lágrimas me vieram aos olhos.
Pedi a alguém que chamasse a sua irmã.
- Valéria, minha filha, fale para sua irmã. Há muitos anos que ela não ouve o som de sua voz. Fale outra vez "Jesus".
Ela nos olhou demoradamente. Fez novamente um esforço enorme e repetiu: "JESUSO".
Quando nos retiramos, estávamos todos contentes e achávamos que, com o tempo, Valéria iria conseguir pronunciar algumas palavras.
Na semana seguinte, porém, ela desencarnou.
Alguns anos mais tarde, começou a aparecer-me uma entidade na forma de uma senhora muito bonita. Quando chegava, todo o meu quarto ficava iluminado. Procedia então à transmissão do passe na região do tórax, mais propriamente sobre o coração. E assim procedeu por um mês, aproximadamente.
Foi nessa época que tive o primeiro enfarte.
Mais tarde, recuperado, graças à Misericórdia Divina, no período em que fiquei vinte dias mais ou menos imóvel, a entidade apareceu-me novamente. Então lhe disse:
- Ah! minha irmã, agora compreendo porque você me dava passes no coração. Estava fortalecendo-me para resisitir ao enfarte que viria, não é mesmo?
Acenou-me afirmativamente com a cabeça.
-Olhe, quero que me dê seu nome para eu orar por você. Estou-lhe muito grato pela carinhosa assistência.
- Chico, somos tão amigos que não vou lhe dar meu nome. Vou dizer uma palavra e você vai se lembrar de mim.
- Será, minha irmã?
- Tenho certeza, Chico.
- Então diz.
- "JESUSO"
- Ah! Valéria, era você então. ..Como você está bonita...eu não mereço a sua visita.
- Sim, eu mesma. Vim lembrar os nossos sábados em que orávamos tanto. Lembro-me com emoção da última palavra que pronunciei e vim trazer-lhe confiança em Jesus. O nome de Jesus tem muita força, Chico.
- Então, ela colocou a mão sobre o meu peito e a dor desapareceu.
Livro: Chico, de Francisco
Autor: Adelino da Silveira
Autor: Adelino da Silveira
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Salve os Caboclos de Umbanda !!! Salve Oxossi
Quando eu ouvir o teu brado invadindo as matas, eu saberei quem é você Caboclo, que nasceu na floresta !!! Hoje é teu grande dia, a tua mata está em festa Caboclo !!!
Quando tu souberes que a tua força vem das matas, das folhas que recobrem toda a terra, da água lá do alto das cascatas, o mar te brindará com suas ondas, o céu ficará todo estrelado, o vento te saúda nesta hora !!!
Oi Saravá Caboclo Iluminado !!!
Saravá Oxossi !!! OKÊ CABOCLO !!!!!
Quando tu souberes que a tua força vem das matas, das folhas que recobrem toda a terra, da água lá do alto das cascatas, o mar te brindará com suas ondas, o céu ficará todo estrelado, o vento te saúda nesta hora !!!
Oi Saravá Caboclo Iluminado !!!
Saravá Oxossi !!! OKÊ CABOCLO !!!!!
A Importância dos Orixás na Umbanda.
A Importância dos Orixás na Umbanda.
Orixá é a essência divina que atua sob a forma de energia emanada e força, controlando e se misturando com as forças da Natureza. Por exemplo:
– Yemanjá: vida marinha (tem o título honroso de Rainha do Mar);
– Oxóssi: provedor da caça, da alimentação, protetor das matas;
– Ossãe: senhor das matas, das plantas, do verde;
– Xangô: as pedras ígneas, do granito das pedreiras, do fogo e dos trovões;
– Ogum: senhor do ferro, das estradas;
– Obaluayê / Omolu: senhor da Terra (da transmutação da vida na terra), senhor das doenças, senhor da Calunga pequena (Cemitério), senhor da luz que transforma ignorância em consciência;
– Iansã: senhora dos ventos e tempestades, senhora dos raios, senhora do fogo dos Raios (assim como Xangô);
– Nanã Boruque: senhora da lama dos rios com seu encontro com o mar, do lodo da vida e da morte;
– Oxum: senhora das águas doces, dos rios, nascentes e lagos;
– Oxumaré: o Arco-Íris, a ligação entre a Terra e o Ceú (o Orun e o Ayê);
– Oxalá: a pureza do branco, a força da criação, a sabedoria do conhecimento;
– Exú: a força da comunicação, da palavra, do sexo, da procriação.
Não se sabe com certeza se os Orixás já tiveram uma forma humana definida, pois os contos/lendas africanos que nos chegaram (Itans), contam histórias variadas de um tempo que conta mais de 10.000 anos de história dos Orixás.
Não se sabe se alguns Reis africanos e suas esposas e até guerreiros e guerreiras, pela sua honra, atuação em batalhas, sabedoria, condução de suas terras e de seu povo, acabaram sendo retratados como Orixás, ou deles tomaram seus nomes. O que se sabe é que Oxalá foi um rei de Elejibo; Xangô, rei de Oió; Exú e Oxóssi, Reis de Ketu … Uma outra hipótese é que existiram em forma física e foram elevados a Orixás pelos seus feitos, tornados divindades vivas que ultrapassaram o tempo e o espaço.
Oração das sete linhas da umbanda
Oxalá, vós que refletis o princípio criador, vós que sois o verbo solar a ciência do verbo sublime, vós que fazeis a supervisão de todos os Orixás na terra, vós que sois a luz do Senhor Deus, abençoai-nos.
Iemanjá, vós que refletis em vossas cristalinas águas toda a verdade do mundo do poderio de teu reino, rogai por nós.
Onibeijada, vós que refletis o princípio de ação da humanidade e do mundo da forma, vós que sois potência divina, rogai por nós.
Xangô, vós que dirigis a Lei das Causas e Efeitos, vós que sois o Senhor das Almas, intercedei por nós.
Ogum, vós que sois o Senhor das batalhas, vós que sois o mediador que controla o amor e os choques. Vós que atendeis nas defesas nas lutas de demanda, rogai por nós.
Oxossi, dono das matas, que caçais almas perdidas, rogai por nós.
Pretos Velhos, vós que sois os maiores compreendedores da magia e do fundamento, livrai-nos do mal.
A todos vós Orixás que são todo o princípio da regência do Universo, rogamos que todos vós derramem sobre nós o conforto de suas vibrações.
Esta é a última oração, para nada mais voltar a acontecer.
Iemanjá, vós que refletis em vossas cristalinas águas toda a verdade do mundo do poderio de teu reino, rogai por nós.
Onibeijada, vós que refletis o princípio de ação da humanidade e do mundo da forma, vós que sois potência divina, rogai por nós.
Xangô, vós que dirigis a Lei das Causas e Efeitos, vós que sois o Senhor das Almas, intercedei por nós.
Ogum, vós que sois o Senhor das batalhas, vós que sois o mediador que controla o amor e os choques. Vós que atendeis nas defesas nas lutas de demanda, rogai por nós.
Oxossi, dono das matas, que caçais almas perdidas, rogai por nós.
Pretos Velhos, vós que sois os maiores compreendedores da magia e do fundamento, livrai-nos do mal.
A todos vós Orixás que são todo o princípio da regência do Universo, rogamos que todos vós derramem sobre nós o conforto de suas vibrações.
Esta é a última oração, para nada mais voltar a acontecer.
domingo, 17 de janeiro de 2016
Psicografia
O "TELEFONE" SÓ TOCA DE LÁ PRA CÁ. -Chico Xavier- A psicografia de mensagens particulares — Chico ensinava aos discípulos — devia ser acompanhada por um sentido de vigilância e disciplina permanentes do médium, para evitar enganos provocados pela auto-sugestão ou pelo desejo de atender às expectativas de pais destruídos pela perda de filhos — famílias muitas vezes ávidas por fornecer ao médium o máximo de informações sobre seu drama na esperança de receber, em troca, uma mensagem. Chico tomava cuidado para não ser levado a essas parcerias inconscientes e não se tornar “psicógrafo” de redações ditadas ou encomendadas, inconscientemente, pelas famílias em busca de notícias dos entes queridos e de evidências da sobrevivência deles em outro plano. — O telefone só toca de lá para cá — Chico repetia sem cessar. Muitas vezes, o médium abraçava os pais em desespero e chorava junto com eles. Em seguida, dava a receita capaz de aliviar a saudade e o sofrimento: trabalho em favor do outro.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Caridade Sem Amor Não Passa de Vaidade -Postado por Fraternidade Umbanda de Jesus Cristo
Era uma vez um médium antigo da Casa, que sempre chegava em cima da hora (e muitas vezes atrasado!) para qualquer trabalho espiritual, sempre com mil e uma desculpas do quão foi difícil chegar ao terreiro, de tudo que estava fazendo e interrompeu para ir ao trabalho mediúnico.
Ao encerrar a Gira, sempre saía com pressa, não podia nunca ajudar na limpeza, pois precisava atender a mãe que ficou sozinha, ou os filhos que precisavam dele, ou a esposa/marido que não entendia sua vida religiosa e reclamava sua ausência, ou um relatório profissional que precisava ser terminado para o dia seguinte.
Esse médium fazia muita questão de deixar bem claro o quanto sua vida era ocupada e cheia de afazeres e que abandonava tudo para vir ao terreiro fazer sua caridade incorporado de seus Guias.
E quando um irmão se apiedava de sua vida tão sacrificada em prol da Umbanda, ele respondia: "A Casa precisa de mim, tem poucos médiuns confirmados! Além disso, meus Guias precisam trabalhar para evoluir!"
E suas incorporações eram sofridas, difíceis e cansativas pois, segundo ele, seus Guias exigiam demais de seu corpo físico e usavam muito seu ectoplasma.
Muitas vezes, alegava dificuldades financeiras (que faziam parte da sua encarnação tão cheia de problemas) e acabava por não contribuir (ou apenas parcialmente) nas despesas do terreiro...
Esse personagem não é de ficção e existe na maioria dos Templos Umbandistas. E por ser antigo na Casa, acaba cristalizando esse comportamento e se viciando nesta conduta.
Conceitos que devem ficar bem claros para qualquer médium (antigo ou novo):
1. Nenhum médium é insubstituível - nem mesmo o sacerdote! O Templo não precisa do médium; o médium é quem precisa do Templo, como um local físico e espiritual para praticar a caridade através da incorporação!
2. A espiritualidade sabe muito bem quantos médiuns confirmados a Casa tem e quantos terão condição de comparecer à Gira daquele dia. Há todo um planejamento no Astral quanto aos Guias que darão consulta, aos consulentes que virão, por qual Guia serão atendidos e do tempo de duração geral do trabalho espiritual. Então não há UM médium essencial ao trabalho; um corpo mediúnico saudável, consciente e bem disposto é que é essencial!
3. O Guia não precisa do seu médium de incorporação para trabalhar! Ele é um trabalhador de Deus e tem MUITO trabalho a fazer sem precisar estar incorporado aqui em nossa dimensão material. Se o terreiro faz uma Gira de Caboclo a cada 3 meses, o coitado do caboclo trabalha dando consultas durante 2 ou 3 horas e se vê obrigado a ficar de "licença obrigatória" até a próxima oportunidade 3 meses depois?? A incorporação é um milésimo do trabalho geral na vida de um Guia!
4. O Guia não precisa do seu médium de incorporação para evoluir! É a presença (incorporada ou não) do Guia, dando conselhos e orientações, que ajuda o médium a evoluir. Nós somos as crianças que muito pouco ou nada sabemos - os Guias são os adultos, pais e mestres, que com amor e paciência nos orientam, guiam e protegem. E eles muito trabalham no Astral para conquistar sua evolução sem precisar de nós!
5. As incorporações sofridas, difíceis e cansativas não acontecem por culpa do Guia que exige demais do seu médium... são produto do ego do médium que se posiciona como vítima de sua mediunidade e precisa chamar a atenção de seu sacerdote, de seus irmãos de corrente, de seus familiares e de si mesmo de quanto ele é um mártir do trabalho mediúnico e da Umbanda. Porque incorporar é algo suave, sublime e reenergizador - a maior preocupação do Guia, após terminar qualquer trabalho mediúnico, é deixar seu médium melhor do que estava antes de começar.
6. Não contribuir (ou fazê-lo parcialmente) nas despesas, no caso deste médium, apenas reflete a personagem "médium vítima" que ele criou para si mesmo. Essa atitude é o reflexo do não contribuir espiritualmente para o Corpo Mediúnico, da não consciência da importância do Solo Sagrado em sua evolução, da inversão das prioridades em sua vida - porque é comum ver esse médium com roupas novas, comprando livros, fazendo cursos, gastando em gasolina, se alimentando na lanchonete do terreiro... então a situação financeira não está tão difícil assim, não é?
Não se pode acreditar que ser "mais velho" no terreiro ou na Umbanda faz o médium ser imune à prepotência, ignorância, paralisia, desequilíbrio e negatividade. Ao contrário, esse médium deve redobrar sua autovigilância, pois o tempo lhe conduz à famosa zona de conforto e acomodação, onde todas as paralisias são prejudiciais
Repense seus conceitos, reveja suas visões, recicle seus conhecimentos e procure domar seu ego que pode se transformar no seu maior inimigo na jornada evolutiva desta encarnação!
Por Fabiana Carvalho
A Vaidade
Vaidade: O Livro dos Médiuns – n.226
A VAIDADE
Pela Sra. Lesc…, médium
Quero falar da vaidade, que se mescla a todas as ações humanas. Ela macula os mais suaves pensamentos; invade o coração e o cérebro. Planta maligna, abafa a bondade em seu nascedouro; todas as qualidades são aniquiladas por seu veneno.
Para lutar contra ela, é preciso exercitar a prece; somente ela nos dá força e humildade. Homens ingratos! Esqueceis de Deus incessantemente. Ele não é para vós senão o socorro implorado na aflição, e jamais o amigo convidado para o banquete da alegria.
Para iluminar o dia ele vos deu o sol, radiação gloriosa, e para clarear a noite, as estrelas, flores de ouro. Por toda parte, ao lado dos elementos necessários à Humanidade, pôs o luxo necessário à beleza de sua obra. Deus vos tratou como faria um anfitrião generoso que, para receber seus convidados, multiplica o luxo de sua mansão e a abundância do festim.
Que fazeis vós, que tendes apenas o coração para lhe oferecer? Longe de o honrar com as vossas virtudes e alegrias, longe de lhe oferecer as premissas de vossas esperanças, não o desejais e somente o convidais a penetrar-vos o coração quando o luto e as decepções amargas vos trabalharam e deixaram marcas. Ingratos! Que esperais para amar vosso Deus? A desgraça e o abandono.
Antes lhe oferecei o coração, livre de dores; oferecei-lhe, como homens em pé, e não como escravos ajoelhados, vosso amor purificado do medo, e na hora do perigo ele se lembrará de vós, que não o esquecestes na hora da felicidade.
Georges (Espírito familiar)
Oxossi
Na Umbanda é considerado patrono da linha dos caboclos, atuando para o bem-estar físico e espiritual dos seres humanos.
Segundo esta religião, Oxóssi é figura representativa de uma das sete forças principais de Deus: a força da luta, do trabalho, da providência e da afirmação positiva. Assim, para a Umbanda, Oxóssi representa uma das sete forças primordiais de Deus, pertencendo ao pólo positivo das energias espirituais, expandindo, irradiando e impelindo os seres para a construção vigorosa de seus destinos, bem como garantindo que os mais fragilizados encontrem doutrinação firme e amorosa, desenvolvendo seu saber religioso e sua fé.
A figura de Oxóssi tem origem na mitologia africana, para a qual seria um antepassado africano divinizado, filho de Yemanjá, irmão de Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó, localizada na África sudanesa - de onde provêm os povos nagô (keto, ijexá e oyó) e mina-jeje. Também é considerado o caçador por excelência; o arqueiro de uma flecha só - sempre certeira.
A Umbanda, considerada por muitos como fundada em 1908, é expressão do sincretismo ocorrido no Brasil em razão da perseguição religiosa aos cultos africanos. Por reunir elementos africanos, espiritualistas e cristãos, a figura de Oxóssi pode aparecer, muitas vezes, misturada à figura católica de São Sebastião, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e estados do demais centro -sul do Brasil, e São Jorge, no estado da Bahia.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Saúde para a alma
NÃO PERMITA QUE SUA ALMA SE ALIMENTE DE RANCORES
AS EMOÇÕES DESEQUILIBRADAS pelos rancores podem e geram doenças no corpo. Certamente com a intenção de preservar o homem das enfermidades do corpo e das doenças da alma e com vistas ao seu progresso moral foi que Jesus ensinou a lei do perdão das ofensas. Porque as ofensas tendem a gerar ódios e rancores naqueles que as receberam e que ainda não possuem preparo espiritual para esquecê-las facilmente.
Jesus não ficou apenas nesse ensinamento, mas complementou a lei: "Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. - Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes? - Respondeu-lhe Jesus: Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". (Mateus, 18:15-21,22).
Eis aí a terapia do perdão das ofensas, que gera harmonia ao espírito e ao corpo.
Fofoca
Infelizmente a fofoca é uma realidade que está impregnada em todos os meandros da vida social: nas reuniões familiares, nas festas, nos encontros de amigos num barzinho, nos corredores das escolas e faculdades, no ambiente profissional etc.
Está tão impregnada que já se perdeu a noção da sua maldade. E, como é bom lembrar, a fofoca, mesmo que seja leviana, dita sem grandes pretensões, provoca um grande mal.
A difamação assemelha-se ao roubo. Assim como há roubo material, há roubo imaterial: roubar a boa fama de alguém.
A maldade em tirar a boa fama de alguém também fica evidente numa penitência inusitada que deu uma vez São Felipe Neri a uma pessoa. Numa ocasião, uma senhora foi se confessar com São Felipe Neri acusando-se de ter difamado gravemente uma pessoa. Como penitência, ele lhe disse que fosse até a suacasa e pegasse umas penas de galinha e no caminho de volta para a igreja fosse jogando as penas no chão. Uma vez de volta à igreja, a senhora foi falar novamente com o santo. São Felipe, depois de elogiar a sua obediência, disse-lhe:
– Agora volte pelo mesmo caminho e recolha todas as penas e traga-me aqui.
– Mas, padre, o que é que o senhor está dizendo? O vento já levou todas!
– Exatamente. A senhora jamais poderá reuni-las novamente, como jamais poderá reunir nem retirar as palavras infamantes contra o próximo. Já passaram de boca em boca e daqui a pouco todos estarão pensando mal desta pessoa, sendo que talvez nem seja culpada do que fez.
Façamos o propósito de não falar mal por trás de ninguém. A reação cristã é rezar e falar para ajudar, porque queremos o bem de todos. E que muitas vezes vivamos o que dizia um santo: “Se não é para louvares, cala-te”!
Para todos que dizem, que tudo é macumba
É pelo fato de nunca estarmos contentes que sempre buscamos mais.Mais conforto, mais luxo, mais comida, mais roupas, mais sexo, mais tecnologia, mais prazer, mais entretenimento, mais tudo. Isso nos leva aos excessos, isso nos afunda nas paixões.
Nada na vida dá certo,as pessoas reclamam que não são felizes,que não consegue emprego,que tem problema de saúde, que seu conjugue não o ama,que os "caminhos estão fechados" por culpa dos "encostos".
Poderosos "encostos" , "demandas" não? Por que a culpa é sempre dos outros e nunca nossa?
De certo,temos o clássico "caminhos fechados" ,seja por Macumba,pelo olho gordo,pelo mal olhado,pela mandinga, etc.. Se realmente os "caminhos estão fechados",é porque a pessoa esta fechada para a renovação,para o crescimento,para a transformação .Ela quer coisas novas fazendo tudo velho.Ela quer crescimento ,mas não quer crescer.Deseja progresso ,mas não quer se transformar ,pretende escolher beneficios mas não quer saber de sacrifícios.
E Deus não vai colocar a mão nesse problema até a pessoa se dar conta que ela precisa mudar.
O problema é igual para todos,o jeito de passar por ele é diferente.
Nós esquecemos do nosso livre e arbítrio. Esquecemos que somos imperfeitos.
Esquecemos que erramos. Esquecemos que estamos vivos para aprender, para evoluirmos espiritualmente.
O sofrimento, por esse modo, faz parte da vida, podendo ser físico ou moral, no corpo físico ou fora dele, portanto, fazemos parte da vida, que é única, não obstante composta por várias existências. Com reflexão e, sobretudo, com a utilização da alavanca de crescimento pelo progresso, que chamo de sofrimento ou de dor,que mais pra frente se tornará um deveras facilitador.
Os "caminhos fechados" de hoje tem efeito que veio do passado ao mesmo tempo. Expressa a lei segundo a qual toda causa gera um efeito equivalente em sentido contrário, abrangendo o próprio destino do homem. "Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga".
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Se a pessoa prejudicou os seus semelhantes e, particularmente, os seus familiares, aos quais tem a responsabilidade de ajudar, ou se lesou, de alguma forma, a Natureza que a acolhe dadivosamente, deverá receber como retribuição, algumas vezes na própria vida ou, certamente, na vida futura, o sofrimento que lhe corresponde como forma de ressarcir a referida falta, à qual está ligada pelos vínculos da Lei de Causa e Efeito.
Então,a questão da Macumba,olho gordo,mal olhado,mandinga só é acrescida nesta vida; um acumulativo que vem somar a Lei de Causa e Efeito,porque continuamos errando na nossa moral.
Para que possamos nos "desamarrar", precisamos conhecer as pressões lei de evolução, a lei do esforço, a lei da solidariedade, a lei do progresso.
Para que tenhamos sempre "caminhos abertos" , precisaremos combater o mau-humor sistemático - vício de comportamento emocional que gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral.
E observarmos com maior atenção a sementinha que jogamos pelo caminho, pois lá na frente, no futuro será a nossa colheita,
Conselho de Preto Velho
Seguir os conselhos dos Pretos Velhos é de extrema sabedoria, pois são entidades que tiveram pela sua idade avançada, o poder e o segredo da sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada sabedoria, trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes.
Não se mate!
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